sábado, 20 de abril de 2019

Fazer anotações durante a aula é uma das melhores técnicas de estudo



Fazer anotações durante a aula é uma das melhores técnicas de estudo.

O que vira anotação é justamente o que foi processado pelo cérebro com a estrelinha de importante. Nem todo mundo gosta de anotar o que o professor diz durante a aula: alguns têm preguiça, outros acham que conseguem absorver tudo só ouvindo. Mas essa é uma técnica simples e brilhante no processo de aprendizado, que deve ser usada por todos.

O primeiro motivo é o fato de que é inviável anotar tudo que o professor diz. Por consequência, acabamos tendo que selecionar algumas partes, que julgamos mais importantes, para transferir para o caderno. 

É aí que está o pulo do gato: enquanto ouvimos, estamos o tempo todo realizando o trabalho mental de compreender e absorver as palavras para sacar o que, daquilo tudo, é mesmo fundamental.

O que vira anotação é justamente o que foi processado pelo cérebro com a estrelinha de importante. O benefício é que, de todo esse processo, nos forçamos a ficar muito atentos à explicação e a digerir toda aquela informação, o que vale bem mais a pena do que passar horas lendo o livro-texto.

Por que anotar?

  • Ao anotar, fazemos um esforço de síntese. Quem anota entende mais, pois está sempre fazendo um esforço de captar o âmago da questão.
  • Nossa cabeça vaga menos. Anotar ajuda a manter a atenção no que está sendo dito, com menos divagações. Quando bate o sono ou o tédio, é a melhor maneira de retomar a atenção.

Na hora de retomar aquele assunto, as anotações também ajudam a reconstituir a memória visual daquela aula e a relembrar a explicação do professor, de forma resumida, ressaltando os pontos-chave.

Mas lembre-se que não adianta nada pegar a anotação de um colega, porque o aprendizado está justamente no ato de sintetizar o que se está ouvindo e transferir para o papel. Com a mesma lógica, de nada adianta tirar fotos da lousa ou pegar os slides da aula. É preciso que você mesmo faça o trabalho. Sem preguiça, hein? 

Fonte: Atividadesei (com adaptações)

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