A presidente da Associação de Magistrados do Amapá (AMAAP), juíza Elayne Cantuária, ressaltou que integrar uma seleção que envolveu a disputa de 70 países, e ficar entre as 180 vagas é uma conquista não só da juíza Ilana, mas de toda a Justiça do Amapá.
O decano da corte, desembargador Gilberto Pinheiro enfatizou a raridade de tal oportunidade e o destaque e visibilidade que oferece ao estado e à sua Justiça. “Harvard não é uma faculdade qualquer. Esta oportunidade é rara e, possivelmente, única. Penso que não é a primeira mulher apenas do Norte do Brasil, mas de toda a Amazônia em seus nove países, a contar com essa oportunidade”, registrou. “Além disso, lá eles têm um dos mais avançados sistemas de conciliação e mediação, um conhecimento que deve ser apreendido e socializado na Justiça do Amapá”, complementou.
O diretor da Escola Judicial do Amapá, desembargador Carlos Tork, reiterou no voto o parecer favorável emitido via EJAP, ressaltando o aspecto de investimento no futuro da desjudicialização e redução de custos da Justiça do Amapá. “Lá eles estão fazendo conciliação, e fazendo muito bem, e não há meio melhor de conhecer essa experiência senão tendo um magistrado nosso no local, conhecendo por meio dos melhores professores e a melhor instituição, o que se tem feito lá, pois os americanos atingem 95% de conciliação e nós só chegamos a 17% aqui no Brasil”, registrou, acrescentando que “a EJAP precisa dessa tecnologia de conhecimento para replicar aqui”.
Para o desembargador Rommel Araújo o envio da magistrada é um marco não só para a Justiça estadual, mas um motivo de orgulho para as magistradas do Amapá. Citando destaques de outras magistradas, “lembro da juíza Alaíde Maria de Paula, primeira mulher e magistrada a assumir a titularidade em Oiapoque, que ia de Fusca, assim como a desembargadora Sueli Pini é a primeira mulher a chegar ao desembargo no Amapá e como juíza Elayne Cantuária é a primeira mulher a presidir a AMAAP. A juíza Ilana será a primeira juíza do Amapá a nos representar em Harvard, levando o nome do Amapá e do Brasil”, registrou.
“Temos uma Constituição Federal que nos diz que precisamos nos aperfeiçoar para exercer melhor a jurisdição e surge uma oportunidade ímpar, que pode nunca se repetir, de ter uma filha nossa cursando a melhor faculdade do mundo”, finalizou.
Para a juíza Ilana, ser mulher, esposa, mãe e juíza já são desafios grandes, “mas ser selecionada nesse mestrado representa um desafio pessoal e profissional a mais”.
“Sempre acreditei que quando você sai para estudar você tem que voltar usar e aquilo para melhorar o local onde você vive ao compartilhar esse ganho de conhecimento. Esta é a melhor forma de mudar alguma coisa”, defendeu a juíza Ilana.
Participaram da 779ª Sessão Administrativa do Pleno do TJAP os desembargadores: Sueli Pini (vice-presidente do TJAP, conduzindo a sessão), Gilberto Pinheiro (decano), Carmo Antônio de Souza, Agostino Silvério Junior, Carlos Tork (diretor da EJAP), Rommel Araújo e Eduardo Contreras (corregedor-geral).
Fonte: Tribunal de Justiça do Amapá
Assessoria de Comunicação Social
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